O inglês Mick Jagger chega hoje aos 80 anos de idade em plena atividade, se tornando uma das figuras públicas que mais encarna o espírito do rock’n’roll que dominou a segunda metade do século XX.
“O tempo não espera por ninguém — exceto Mick Jagger!”, brincam os artigos sobre o cantor à beira da octogenareidade. Ele despontou para o estrelato numa época em que o Who cantava “espero morrer antes de ficar velho” (“My generation”) e o lema (atribuído ao ator James Dean, de “Juventude transviada”) era “viva rápido, morra cedo e deixe um cadáver bonito”. O rock nasceu como uma promessa da eterna juventude.
Jagger mudou essa história. Seu primeiro desafio foi manter-se vivo, num ambiente dos mais perigosos, que ceifou as vidas do stone Brian Jones, de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Keith Moon, John Lennon e tantos outros, e olha que Mick Jagger teve sua cota de sexo, drogas e a personificação do rock’n’roll.
Como estrela do rock, Mick Jagger sobreviveu as ondas lisérgicas do estilo, ao rock progressivo, ao poder do punk, depois o synthpop, rap, grunge, nu metal e, claro, ao pop e às boy bands que tomaram conta do fim de uma era da indústria musical, quando o poder das gravadores era absoluto.
E aqui estamos, 60 anos depois Mick Jagger comemora seus 80 anos com uma festa de aniversário que promete chacoalhar o Chelsea Physic Garden, um jardim botânico em Londres, onde recebe à noite seus mais de 300 convidados, sem hora para acabar!
Ah sim, e Mick Jagger anunciou que vêm mais um álbum pela frente!
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