O universo distópico de Jogos Vorazes retorna às telas com o prelúdio “A Cantiga Dos Pássaros E Das Serpentes”. Dirigido por um novo olhar, o filme nos leva 64 anos antes dos eventos que conhecemos, antes de Katniss Everdeen se tornar o ícone da resistência. O foco agora recai sobre o jovem Coriolanus Snow, antes de ele se transformar no temido Presidente Snow.
A trama se desenrola na manhã do dia da colheita, marcando a décima edição dos Jogos Vorazes. Coriolanus está prestes a embarcar em uma jornada que definirá seu destino e o futuro da outrora poderosa Casa Snow.
A casa dos Snow enfrenta tempos difíceis, e a oportunidade de Coriolanus brilhar como mentor dos Jogos é sua única esperança de restaurar a glória perdida. No entanto, o destino lhe prega uma peça: ele é designado para mentorar a garota tributo do Distrito 12, o mais pobre e desfavorecido de todos.
A arena dos Jogos Vorazes é implacável, e a batalha pela sobrevivência é feroz. Mas o verdadeiro conflito se desenrola fora da arena, enquanto Coriolanus se vê apegado à já condenada Lucy Gray. Ele deve escolher entre seguir as regras e garantir sua própria sobrevivência ou arriscar tudo por um vislumbre de humanidade.
“A Cantiga Dos Pássaros E Das Serpentes” é uma reflexão sobre ambição, poder e os custos da busca pelo sucesso. Os cenários sombrios e a fotografia meticulosa nos transportam para um mundo onde a luta pela vida é cruel e implacável. A narrativa nos lembra que, em tempos de desespero, até mesmo os mais poderosos podem ser quebrados. A direção habilidosa de Francis Lawrence e a trilha sonora envolvente de James Newton Howard finalizam essa atmosfera tensa do filme.
Muitas vezes as produções precisam simplesmente atender ao público e aos fãs, e sem dúvidas é isto que este filme busca. “A Cantiga Dos Pássaros E Das Serpentes” é uma adição bem-vinda à saga Jogos Vorazes.
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